terça-feira, 12 de abril de 2016

Capítulo |14| - A devastadora verdade - parte |3| Final

*P.O.V LUCINDA*
O que está acontecendo? Onde estou? Ai perguntas e mais perguntas, tento levantar e com dificuldade apenas consigo sentar, dou mais uma olhada, noto uma janela grande, a observo, podendo notar que já está para anoitecer, por que estou aqui? Minha mente rodopia a cada vez que reforço a pergunta, meu estômago está roncando, tenho fome, ah meu fala sério?  Isso é hora de ter fome Lucinda? Repreendo a mim mesma, levanto ainda meio zonza e finalmente noto as roupas jogadas no chão,  estão,  r-rasgadas? Olho para meu corpo e noto que estou apenas de roupas íntimas.
-que merda é essa? -pergunto, mais não estou falando com alguém noto que estou falando comigo mesma, olho em volta e noto um guarda-roupas.
-ótimo !!
Começo a procurar algo que talvez sirva em mim, mas parece que estou no quarto de uma menina de 12 anos, as roupas são pequenas, ah finalmente um vestido que vai servir, visto e noto que não ficou tão mal, me olho no espelho e noto que ha um corte em meu ombro e alguns arranhões em meu rosto, finalmente lembro, o que está havendo? Preciso sair daqui.
--Onde pensa que vai? -meu corpo gela ao ouvir aquela voz, meu Deus o que está acontecendo, viro me quase que em câmera lenta, vendo seus lindos olhos me fitando, como sempre estava divino!
Continua?


"Tento entender até onde os homens podem chegar, será que é mesmo tão necessário questionar? Ou mesmo correr atrás de coisas que parecem tão impossíveis? " -Nana L.


*P.D.V LUCINDA*
O que estou pensando? DIVINO?  agora não sei o que pensar, ao observa-lo ainda congelada noto sua pose que o deixa ainda mais deslumbrante, será ele o vilão? Tão angelical e misterioso, ele está encostado na parede com um dos pés apoiado na mesma, braços cruzados e cabeça meio baixa, noto ainda assim estás a me observar, penso em perguntar-lhe o que há, porém apenas consigo abrir um pouco a boca, ele levanta a cabeça e finalmente se põe a caminhar até mim, minha boca seca instantaneamente,  minhas mãos ficam levemente soadas e frias, um nó se forma em minha garganta, lembro-me das roupas rasgadas, quem as tirou? Por que as tirou? Quem as rasgou? Meu corpo formiga, minha mente esquenta, serro os pulsos , de raiva as unhas grandes quase ultrapassando minha pele , ainda assim aperto com mais força ao notar que se aproxima de mim,  abaixo a cabeça e apenas deixo as lágrimas cair, não consigo dizer nada, sua aproximação apenas me deixa inquieta...
--Olhe para mim Luce!-diz com a voz suave, quase em um sussurro.-Luce e-eu....pareço ser mal?-pergunta-me fazendo com que o observe, seus olhos, sua expressão me parece triste, tenho uma vontade de abraça-lo...-Luce eu não quero esconder nada de ti, apenas tenho medo, medo de perde-la!!! A verdade pode ser muito cruel conosco as vezes pequena, ainda sabendo que será ruim saber, a-ainda q-que eu diga que vais sofrer, ainda assim queres saber?-me observava atento suas mãos tocando levemente meu rosto, estava tão confusa, mais ainda assim gostaria de saber, mesmo que a verdade seja devastadora, eu apenas aceno positivamente com a cabeça ainda não consigo dizer nada, Daniel segura levemente minha mão,  entrelaça seus dedos aos meus, me dirige até a cama e me senta, eu apenas o observo, seus cuidados, noto que olha fixamente para meu ombro e lembro-me o machucado, havia me esquecido que neste vestido fica exposto, mas apenas ignoro, a luz adentrando o quarto deixando tudo alaranjado graças ao lindo por do sol, Daniel aproxima seu rosto do meu e acaricia minha face, fecho os olhos ao sentir teu toque, porque tão derretida? Ele aparentemente irá me contar, deixo me levar por seu toque de olhos fechados sentindo apenas o vento ainda quente soprar, seu toque macio e quente também, Daniel toca meus lábios com os dedos suavemente e então me beija, entrego-me ao beijo sem nem mesmo relutar, Daniel para e sinto que se afasta e então abro os olhos, ele não mais está no quarto, olho pela janela vejo apenas uma luz, se ele iria me contar,  por que foi embora? Eu nem mesmo o senti levantar da cama, estava colado comigo,  respirei fundo tentando impedir-me de chorar, até que alguém bate na porta, sem esperar uma resposta ela entra, a observo Ari linda como sempre .....
--Daniel pediu para que conversássemos, espero que entenda, ele não aguentaria dizer-lhe... -espera, como ele? Ela? - está preparada Luce?
--sim Ari, como nunca, a verdade me é importante! -afirmo.
--A muito tempo atrás esse lugar foi o cenário de um grande amor sabia?-pergunta seguindo até a janela e recostando-se na mesma-bom dois jovens se conheceram aqui, ele era alguém de alto nível,  ela era apenas... bom.. ela, sempre que se viam, era como se algo florescesse na vida dela, e não era diferente com ele, nunca haviam se falado mais sempre que ela passava por ali ele estava, sempre sorriam um para o outro , ele não se aproximava e ela também não,  até que um dia ela não passou, passaram-se alguns dias até que ela novamente retornasse aquele caminho, e então ele falou com ela, finalmente falou, meio preocupado pois havia achado que algo tinha ocorrido com ela, ela sorriu, e disse que finalmente ele a cumprimentou e apenas o acalmou dizendo que queria certificar-se ainda que demorasse de passar por ali o veria, a menina fora astuta com ele, e isso o deixou ainda mais apaixonado pela linda jovem,  sentaram- se ali-disse apontando para uma macieira- e conversaram horas e horas, e isso passou a ser frequente, passou-se quase cinco meses até ele decidir dizer-lhe o que sentia, neste dia em que se declararia, marcou a noite para que fosse romântico,  preparou um piquenique a luz do luar, levou rosas vermelhas as preferidas dela, e uma sexta com frutas e sanduíches que preparou com cuidado para que saísse perfeito, com chá e sucos, realmente tivera um certo trabalho, minutos antes dela chegar uma garota um pouco irritada com a situação lhe ameaçou disse que contaria a-um como posso dizer a alguém importante , se por acaso ele a beijasse, ou se declarasse e fora embora, a menina chegou mais linda ainda, então esqueceu-se da ameaça e divertiu-se com sua amada,  no fim da noite finalmente um toque,  ela o abraçou inesperadamente lhe agradecendo por deixa-la tão feliz, ele sorri segurando seu rosto e sussurra uma frase que ela não entende muito bem, e então diz sem notar que o ama, ela o havia entendido, seu subconsciente havia escutado, ele a beijou instantaneamente ao ouvir aquilo, esqueceu-se totalmente da ameaça que na verdade não levará a serio, aquela garota já o havia ameaçado antes, ele não compreendia, por que não poderia se apaixonar? Fora algo tão inesperado , de repente um homem chegou e os levou para u-um lugar, ali todos estavam reunidos, perguntou o que estava havendo a garota que o dedurou estava chorando de cabeça baixa, ele estava irritado com ela, sua amada sofreria, amenos que eles se separassem, mas ela o escolheu, escolheu sofrer as consequências,  sendo assim, fora punida a ficar sem ele, ah -suspira-ele se indignou, decidiu ficar com ela, assim o mundo deles desabou, todos se dividiram entre ser a favor e contra!!todos que se opuseram a ele ficaram com o homem e quem fora a favor fora expulso,  ele ainda sofreria, foram amaldiçoados pelo homem.-de repente ela parou de falar, a observei meio intrigada, eu gostaria de saber o que isso tem a ver, porem fiquei curiosa.
--E então? Como foram amaldiçoados e o que isso tem haver com..?- Ari me interrompeu.
--ela morreria sempre que o amor despertasse, eles nunca poderia ficar juntos, e isso tem haver com um anjo e uma humana comum... no casa Daniel e..-meu coração gelou - você! Lucinda essa é a sua história,  essa é a verdade que buscas!! - levantou se e seguiu rumo a porta olhou- me e sorriu, a-aliviada?
-- descanse amanhã terminarei de contar-lhe, sei que é maluco mais saberás que é verdade, espero que ainda esteja bem amanhã! - e se foi... desabei na cama e apenas apaguei, ficou difícil manter os olhos abertos..
 *P.D.V Daniel*
C O N T I N U A ?

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